Vai, eu te dou asas...
Elas servem pra voar, não é mesmo?
eu nunca quis ser as grades de ninguem
talvez eu deva ser o fotografo, te observar
mas nao te prender
nunca te prender...
não seria eu, nao seria voce...
eu vou ficar por aqui mesmo, suas asas são pequenas demais pra dois
e eu nunca voei antes, tenho medo
então só me resta a terra firme, e os binoculos
eu não me importo de ficar de longe, contanto que não fique de fora.
Pouse, as vezes. Eu não te peço mais nada.
cante no meu ouvido, diga tudo que pode ver lá de cima
mantenha-me dentro de seu mundo.
Eu devo parecer só mais um pontinho visto de lá, não é?
experimente ver as coisas do meu ponto de vista, uma vez
vai perceber que voce também não passa de um pontinho aqui de baixo.
longe...
tenho vertigens, só de imaginar
não é esse o seu mundo, está na hora de ir
levante voo, então.
desapareca no ceu azul, pra que eu vire apenas mais um pontinho
e voce tambem sera um pontinho
mas a diferenca é que, na grandeza desse céu sem fim,
eu ignoro o azul, fazendo de voce a unica coisa que preenche todo esse espaço.
até o horizonte te levar
e ai volta o azul
que vai ficando negro, negro...
e o pontinho não volta
ou minha vista está cansada demais pra enchergar
não importa... eu vou estar sempre no mesmo lugar
esperando o dia que voce me ensina a voar tambem...
volte.
Quem sabe até lá eu já tenha coragem.
2 comentários:
Será q o dono desse blog morreu?
O.o"
Bodão, ele está mais vivo do que nunca. Só que precisa vir mais aqui. Concordo.
;]
Porque os textos são ótimos. Ele precisa voltar. Logo.
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