Se eu fosse você eu tomaria mais cuidado
Tanto com as coisas que diz quanto com as que faz
Cheque aquele canto escuro antes de contar suas antigas vantagens
Pra não correr o risco de elas perderem o efeito...
Suas influências já não são tão influentes
Suas amizades já não são mais tão amigas
E eu não sou mais o menininho tolo sob sua jurisdição...
Eu perdi o medo de falar; não tenho nada a perder
E eu não esqueci dos muros que você colocou na minha frente...
Eu estou te sufocando sorrateiramente, e não é de hoje
A única coisa que mudou é que agora você sabe
Sim, eu sou teu demônio, tanto quanto você foi o meu por tempos
A víbora que lentamente acaba com você
Seu advogado do diabo
Seus pesadelos
A sombra escondida em cada ato
O veneno embutido em todas as suas “boas” intenções
A argüição de seus defeitos
Tudo aquilo que você não quer ouvir
O mero reflexo do que você me causou...
Seus murmúrios chegam até mim, é melhor se desesperar de vez
Nem eu nem você somos marionetes
O fato é que agora eu também aprendi a manipular
Eu te entendo agora: o sabor de passar por cima
Mas eu só farei isso por você, pra te colocar no lugar certo: fora
Não tenho o mesmo prazer nisso que você...
Se eu sou o vilão? Talvez...
Todos nós somos um pouco, as vezes
Depende do lado que você observa as coisas...
Quem sabe quando você parar de pensar em si mesmo entenda
Você pode dizer que sim, mas o que eu tento é ser justo,
Tanto com você quanto comigo mesmo
Agora se você não é fã de justiça...
Eu também não sou seu fã
E agora é a SUA vez de conviver com o indesejável
É isso... um resquício do que você merecia ouvir
O resto eu trato de executar
E boa sorte...
Por que se depender de mim?
Nem isso te salva.
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