sábado, 20 de dezembro de 2008

...

E de repente estávamos todos lá.

Um punhado de amigos, outro de inimigos e uma horda de desconhecidos.

É estranho esse ambiente, não é?

A gente nunca sabe quem ta chorando de verdade e quem quer aparecer...

Alias... numa hora dessas a gente sabe tão pouca coisa...

Eu mesmo nunca sei o que dizer, onde devo por meus braços, para onde tenho que olhar

Então eu simplesmente abaixo a cabeça e deixo com que os outros se preocupem com isso...

Eu tenho meus próprios tormentos pra me torturar...

Principalmente eu, que poderia ter feito parte de qualquer dos grupos: amigo, inimigo ou desconhecido...

E acho que me sacramentei no pior deles...

Não que eu tenha dito algo, mas pensamentos e atitudes falam mais do que as próprias palavras.

É como eu disse, a gente sabe tão pouco numa hora dessas...

E hoje de manha eu concordei com Clarice Lispector...

Todo mundo tem uma hora da estrela, a hora que a gente finalmente é protagonista da própria vida...

Pena que não há mais vida...

E a gente sempre para pra pensa no porquê de viver...

Simples... pra fazer parte de um dos três grupos pra alguém, e tentar ao máximo fazem com que eles façam parte do de “amigos”... pra na sua “hora da estrela”... o espetáculo ser o mais belo possível...

Mas esse já passou... e eu estava no grupo errado...

Mas a gente sabe tão pouco nessa hora...

O lado bom (se é que há) é que eu aprendi uma coisa

Eu não sou NINGUEM pra julgar o que as pessoas merecem...

Coincidência ou não, as coisas acontecem...

E dessa vez foi comigo.

Não tão próximo, graças a Deus,

Mas laços são laços, e mesmo estando no grupo errado, eu não estava no dos desconhecidos...

Só espero que, onde quer que esteja, me perdoe por aquele pensamento...

 

 

Descanse em Paz.

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