domingo, 9 de junho de 2013

Um ano.



Não posso olhar pra você. Eu estou confuso.
Eu me sinto como um passado incômodo, que você não deveria ter despertado.
Não sei o que está havendo comigo, pensei que já havia enterrado aquilo tudo.
Mas não. Parece que está tudo aqui, novamente.

Eu queria que você me perguntasse o que há de errado.
Pra que eu pudesse desatar esse nó na minha garganta
Eu te diria que eu fico imaginando
Como as coisas teriam sido de tivéssemos lutado um pouco mais

E como eu queria ter lutado mais, agora que já fui vencido.
Ele deve ser tão sortudo, tão melhor que eu.
E ele está do seu lado, você pode sentir o seu calor
Contra isso eu jamais poderia competir

Eu queria poder dizer que, se a gente ainda tivesse alguma chance
Eu aceitaria aquela proposta de que fiz desdém
Só por você, só pra tudo voltar a ser como antes
Mesmo sabendo que você recusaria, e que nada será como antes.

Eu tenho plena consciência da realidade
Mas ela agora me machuca tanto, que eu prefiro fantasiar
Como sinto falta daquele ano, e de como tudo parecia mais brilhante
Mas você ama e desama muito rápido.

E eu insisto a me apegar em um passado
porque eu olho pra frente, e não vejo nada que poderia ser melhor
E então me dou conta que estou suspenso no tempo
Meu coração ficou pra trás. Não há mais nada que pulse em mim agora.

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